Mais um golpe na <em>Galp Energia</em>
As ORTs da Petrogal, GDP e Galp Energia consideram que a alienação de parte da Galp Energia e a nova refinaria são opções altamente lesivas para o País.
O Estado poderá afastar-se da actividade petrolífera nacional
Numa carta endereçada ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, no dia 7, a Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal e a Fequimetal/CGTP-IN (e os sindicatos filiados, Sinorquifa e Sinquifa), a Festese/Sitese, o Sicop, a Feticeq/Sindeq alertaram para a concretização da entrega, ao Grupo Amorim, de 14,268 por cento do capital social da Galp Energia – até agora da EDP –, que «prefigura uma possível evolução escandalosa que extravasa o nosso País» e traduz um «claro desprezo pelos interesses nacionais».
As organizações representativas dos trabalhadores recordam o «meganegócio» que envolveu a Petrocontrol, na altura presidida por Freitas do Amaral. A venda à ENI, no tempo do Governo PS de António Guterres, rendeu aos accionistas privados portugueses lucros superiores a cem milhões de contos.
O regresso da Petrocontrol, «não garante qualquer interesse no desenvolvimento da refinação nacional assente nas refinarias da Petrogal» e «o afastamento do Estado da actividade petrolífera nacional» poderá envolver «outros interesses, desde os de interesses pessoais angolanos até interesses financeiros e petrolíferos de entidades espanholas».
Refinaria ou novo golpe
A Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal manifestou, num comunicado de dia 9, sérias preocupações, quer pelo anúncio da construção de uma nova refinaria que «só tem viabilidade caso se esteja a contar com o fim das duas refinarias públicas existentes, em Matosinhos e em Sines», considera.
Em reacção ao anúncio da construção da nova refinaria, em Sines, a Comissão Central de Trabalhadores diz estarmos perante «uma nova e grande ofensiva contra o sector petrolífero nacional» que terá como objectivo, além do lucro, «o comando de importantes sectores estratégicos como o da energia e uma maior subordinação do poder político ao poder económico».
A CCT salienta que a Petrogal tem duas refinarias que se complementam, com potencial e capacidade para ampliar as suas produções, caso o Governo se empenhe no seu fortalecimento.
A mesma estrutura exige o fim do «prejudicial acordo parassocial» com a ENI, e recorda o «negócio» do tempo do Governo PS, de Guterres, quando pela mão do ministro Pina Moura o celebrou, colocando «o essencial da actividade petrolífera na mão do capital privado». O «negócio» teve como consequência «o total desinteresse pela refinaria do Porto».
A CCT exige garantias do Governo em como a Petrogal continuará a ser maioritáriamente pública e pretende ver aprovados investimentos que considera decisivos para o futuro da empresa pública.
As organizações representativas dos trabalhadores recordam o «meganegócio» que envolveu a Petrocontrol, na altura presidida por Freitas do Amaral. A venda à ENI, no tempo do Governo PS de António Guterres, rendeu aos accionistas privados portugueses lucros superiores a cem milhões de contos.
O regresso da Petrocontrol, «não garante qualquer interesse no desenvolvimento da refinação nacional assente nas refinarias da Petrogal» e «o afastamento do Estado da actividade petrolífera nacional» poderá envolver «outros interesses, desde os de interesses pessoais angolanos até interesses financeiros e petrolíferos de entidades espanholas».
Refinaria ou novo golpe
A Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal manifestou, num comunicado de dia 9, sérias preocupações, quer pelo anúncio da construção de uma nova refinaria que «só tem viabilidade caso se esteja a contar com o fim das duas refinarias públicas existentes, em Matosinhos e em Sines», considera.
Em reacção ao anúncio da construção da nova refinaria, em Sines, a Comissão Central de Trabalhadores diz estarmos perante «uma nova e grande ofensiva contra o sector petrolífero nacional» que terá como objectivo, além do lucro, «o comando de importantes sectores estratégicos como o da energia e uma maior subordinação do poder político ao poder económico».
A CCT salienta que a Petrogal tem duas refinarias que se complementam, com potencial e capacidade para ampliar as suas produções, caso o Governo se empenhe no seu fortalecimento.
A mesma estrutura exige o fim do «prejudicial acordo parassocial» com a ENI, e recorda o «negócio» do tempo do Governo PS, de Guterres, quando pela mão do ministro Pina Moura o celebrou, colocando «o essencial da actividade petrolífera na mão do capital privado». O «negócio» teve como consequência «o total desinteresse pela refinaria do Porto».
A CCT exige garantias do Governo em como a Petrogal continuará a ser maioritáriamente pública e pretende ver aprovados investimentos que considera decisivos para o futuro da empresa pública.